domingo, 3 de fevereiro de 2013

Uma conversa com José Eduardo Agualusa

Rui Diogo: Bom dia senhor José, eu sou o Rui Diogo e gostaria de lhe fazer uma entrevista. Posso fazê-la?
José Eduardo Agualusa: Sim.
R.D.: Quando e onde é que o senhor nasceu?
J.E.A.: Nasci a 13 de Dezembro de 1960, em Huambo, Angola.
R.D.: Então, o senhor tem 54 anos, correto?
J.E.A.: Sim.
R.D.: Em que escola é que andou?
J.E.A.: Andei no Instituto Superior de Agronomia, em Lisboa.
R.D.: E o que é que o senhor estudou?
J.E.A.: Estudei Agronomia e Silvicultura.
R.D.: Quantas obras é que já escreveu?
J.E.A.: Já escrevi 8 romance, 2 novela, 6 livros de contos, um livro de poesia e um livro de literatura infantil, mas a contar com livros que traduzi. Já escrevi 2 peças de teatro, um texto para monólogo teatral e uma reportagem.
R.D.: Ao todo, quantas traduções é que fizeram das sua obras?
J.E.A.: Já fizeram traduções de 10 traduções das minhas obras.
R.D.: Já colaborou com algum jornal?
J.E.A.: Sim.
R.D.:Qual ou quais?
J.E.A.: Já colaborei com o jornal O Público desde a fundação, colaboro com a revista LER escrevendo crónicas e com o jornal angolano A Capital.
R.D.: Quem é o Eduardo Agualusa?
J.E.A.: Quem eu sou não ocupa muitas palavras: angolano em viagem, quase sem raça. Gosto do mar, de um céu em fogo ao fim da tarde. Nasci nas terras altas. Quero morrer em Benguela, como alternativa pode ser Olinda, no Nordeste do Brasil.
R.D.: O senhor diverte-se a escrever?
J.E.A.: Escrever me diverte, e escrevo também, porque quero saber como termina o poema, o conto ou o romance. E ainda porque a escrita transforma o mundo. Ninguém acredita nisto e no entanto é verdade.
R.D.:Muito obrigado por ter respondido às minhas questões.
J.E.A.: De nada, ora essa.

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