sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

A manhã de caça

Hoje, bem cedo de manhã
acordei com a minha irmã.
Saí para a caça
e vi um pássaro com graça.

Levei comigo o Rambo
e arranjei bambo.
Ladrava como nunca ouvi ladrar
e sempre sem parar.

Só mais tarde percebi,
porque eu ouvi,
que ele ladrava
porque viu um rival meu com a minha namorada.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Na noite em que me transformei no Pai Natal


Era véspera de Natal e eu estava ansioso que chega-se meia-noite, mas não sei como, cai num buraco 
Enquanto eu estava a cair, vi um raio que ia na minha direção que me fez transformar no Pai Natal. Primeiro, senti-me mais pesado, depois, sentia comichão na cara, pois porque tinha a barba branca do Pai Natal.  
No fundo do buraco vi uma saída que ia dar à oficina do Pai Natal. Os duendes que estavam lá pensavam que eu era o verdadeiro Pai Natal, pois porque na altura eu não sabia. 
Quando cheguei à casa de banho, olhei para o espelho e vi que eu me tinha transformado no Pai Natal. Eu assustei-me quando reparei nisso. 
Como eu era o Pai Natal, tinha o dever de entregar os presentes às crianças que se portaram bem. 
Passei pela maioria das casas do mundo todo numa única noite. Isso foi feito graças a um relógio que tem um botão para parar o tempo e a um pó encolhedor. 
A tarefa foi concluída mesmo antes do efeito do raio passar. 
Quando cheguei a casa, vi que o Pai Natal tinha deixado uma recompensa por eu ter feito o trabalho dele. A recompensa era uma coisa que eu andava à procura, e é muito rara, por isso é muito especial.


Uma conversa com José Eduardo Agualusa

Rui Diogo: Bom dia senhor José, eu sou o Rui Diogo e gostaria de lhe fazer uma entrevista. Posso fazê-la?
José Eduardo Agualusa: Sim.
R.D.: Quando e onde é que o senhor nasceu?
J.E.A.: Nasci a 13 de Dezembro de 1960, em Huambo, Angola.
R.D.: Então, o senhor tem 54 anos, correto?
J.E.A.: Sim.
R.D.: Em que escola é que andou?
J.E.A.: Andei no Instituto Superior de Agronomia, em Lisboa.
R.D.: E o que é que o senhor estudou?
J.E.A.: Estudei Agronomia e Silvicultura.
R.D.: Quantas obras é que já escreveu?
J.E.A.: Já escrevi 8 romance, 2 novela, 6 livros de contos, um livro de poesia e um livro de literatura infantil, mas a contar com livros que traduzi. Já escrevi 2 peças de teatro, um texto para monólogo teatral e uma reportagem.
R.D.: Ao todo, quantas traduções é que fizeram das sua obras?
J.E.A.: Já fizeram traduções de 10 traduções das minhas obras.
R.D.: Já colaborou com algum jornal?
J.E.A.: Sim.
R.D.:Qual ou quais?
J.E.A.: Já colaborei com o jornal O Público desde a fundação, colaboro com a revista LER escrevendo crónicas e com o jornal angolano A Capital.
R.D.: Quem é o Eduardo Agualusa?
J.E.A.: Quem eu sou não ocupa muitas palavras: angolano em viagem, quase sem raça. Gosto do mar, de um céu em fogo ao fim da tarde. Nasci nas terras altas. Quero morrer em Benguela, como alternativa pode ser Olinda, no Nordeste do Brasil.
R.D.: O senhor diverte-se a escrever?
J.E.A.: Escrever me diverte, e escrevo também, porque quero saber como termina o poema, o conto ou o romance. E ainda porque a escrita transforma o mundo. Ninguém acredita nisto e no entanto é verdade.
R.D.:Muito obrigado por ter respondido às minhas questões.
J.E.A.: De nada, ora essa.

Um dia bem passado na localidade onde moro

         Quando acordei às 7:30 da manhã (e nas férias grandes), acordei de mau humor, mas o dia ia melhorar.
          Quando ia a chegar à cozinha, lembrei-me que a minha família ia estar cá. Podia mostrar o local onde moro. E foi isso que fiz.
          Depois da hora de almoço eu e a minha família fomos dar um passeio a pé. Mostrei a escola primária onde andei no 1º e no 2º ano, um atalho que vai dar ao Badoca safari park e outros caminhos naturais onde podemos observar diversos animais selvagens desde aves de rapina até os rápido, fofos e engraçados coelhos e lebres passando por raposas, javalis pica-paus e sem esquecer as assustadoras e raras cobras, o Badoca safari park, uma espécie de zoo, mas mais pequeno com uma atração que ADORO que se chama Rafting Africano, o parque central (que tem um lago pequeno com patos), a lagoa com a sua fauna maravilhosa e paisagens únicas que deixam qualquer pessoa espantada, que fica perto da praia, a igreja da Senhora da Graça (a igreja mais velha do local) e a fonte milagrosa (que fica ao lado da igreja).
           A minha família ficou maravilhada com os locais onde visitamos. O meu primo, o Tiago, disse que ele gostava de viver num local igual a este. E assim passamos um ótimo dia.