sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Quando a minha casa mirrou

                 Hoje de manhã, quando tentei entrar em casa, não consegui passar a porta. Toda a casa mirrou.
                 Aquilo era estranho, mas eu vi moscas com o mesmo tamanho.  Elas estavam "a viver a vida delas", pois a casa estava à medida delas, até as roupas serviam na perfeição.
                 Eu entrei em pânico, pois os meus pais iam chegar a qualquer momento. Eu tinha de encontrar uma solução, mas a solução estava no jornal. Eu tinha lido no jornal que um cientista louco tinha vindo a Santo André e fui logo até lá.
                Quando cheguei a Santo André pedi ao cientista que fizesse uma máquina de aumentar. Depois de feita a máquina, ele avisou-me para ter cuidado para não partir.
                 Quando cheguei a casa, eu disparei um raio da máquina contra a casa mesmo a tempo. A casa voltou ao normal, mas as moscas não, mas isso já é outra história.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

No 2º ciclo

                O meu primeiro dia de aulas no 5º ano foi uma surpresa, pois estavam lá todos os os meus colegas na mesma turma. Nesse dia, eu vi todas as salas e serviços que havia lá na escola.
                Tive bons dias e maus dias de que eu nunca me esqueço. Também tive bons professores e maus professores, mas correu tudo bem. Lembro-me do último dia de aulas que foi o meu primeiro dia de espetáculo, pois houve uma peça de teatro e toquei flauta logo a seguir.
        Já o 6º ano foi melhor, tirando a parte de Língua Portuguesa, onde em vez de usar o manual, becebi fichas que quase rebentaram o meu caderno. Os melhores momentos desse ano foram o espetáculo de Natal e o sarau musical e poético do dia da mãe.

domingo, 18 de novembro de 2012

Excerto do livro "À beira do lago dos encantos" de Maria Alberta Menéres

João           Com tantas emoções, estou a ficar com uma certa fome... E vocês?
Adão          O que é a fome?
João            É vontade de comer. Não sabem o que é?! Vocês não comem?!
Adão           Ah, comemos, pois. Que ideia! Então não havíamos de comer?!
                         (Levanta-se e colhe uma fruta de uma árvore perto)
O vento       E comem coisas boas de verdade!
Adão          Se são boas ou não, não sabemos muito bem. Nunca pensámos realmente nesse assunto. Mas podemos pensar.
João           Um momento!... Eu estou a começar a estranhar uma data de coisas que estão a acontecer aqui! Quer dizer: vocês não sabiam o vosso nome... não sabem muito bem o que comem... não pensaram ainda se o que comem é bom ou é mau... estão sempre a dizer que vão pensar... Então é porque só pensaram na vida à medida que a vivem...

Resumo detalhado do livro "À beira do lago dos encantos" de Maria Alberta Menéres

           Esta história passa-se num planeta semelhante à Terra, com vida humana onde as crianças é que educam os pais.
           Ele (ou Adão) inventa a palavra árvore e pensa nela mas não sabe o que significa tal como Ela (ou Eva) que inventa a palavra João.
           Esta história passa-se num planeta semelhante à Terra, com vida humana onde as crianças educam os pais e onde inventam palavras, que já inventaram na Terra, mas que eles não sabem o significado e nem sequer têm nomes.
           Adão e Eva viram um OVNI e foram a correr para ver quem estava lá dentro. De repente, um menino chamado João, mas eles não repararam nele.
           Adão e Eva foram descansar num elemento branco e transparente na casa espacial de Adão. João segue os e aproveita rara descansar.
           Quando chegou o Vento, João acordou e acordou Adão e Eva.
           João deu os nomes ao Adão e à Eva, pois eles não tinham nomes. João ainda ensinou algumas coisas sobre alguns sentidos. João ainda falou sobre os amigos dele: cinco figuras que representam os cinco sentidos.
           O Vento foi procurar as cinco figuras.
           Eles andaram cada um a cumprir as suas funções: a cheirar, a ver, a tocar a provar e a ouvir coisas.
           De repente, no meio de um clarão, aparece uma Fada dos sonhos a imitá-los. Depois aparece um teatro de fantoches, onde os fantoches representam as cinco figuras.
           No fim da peça, apareceu a mãe do Adão e começou a falar com a fada.
           As cinco figuras ensinaram ao Adão e à Eva como utilizar os cinco sentidos.
           A Fada levou Adão e Eva a uma gruta onde eles conheceram o Velho Tempo.
           Quando Adão regressou a casa, todos partiram para uma viagem sem fim.




Personagens:
Adão - 
Eva - 
João - 

Espaço:
Planeta desconhecido semelhante à Terra

Tempo:
Desconhecido

Na região do Porto

           Quando cheguei ao Porto, reparei que quase não havia barcos nem carros, só bicicletas, barcos a remos e pessoas a andarem a pé. Antes, a ponte da Arrábida parecia um formigueiro com trânsito lento, agora parece um deserto, mesmo em hora de ponta.
           As localidades na região do Porto estão sempre perto umas das outras. Pode-se dizer que são "uma única cidade".
           Quando cheguei a casa dos meus avós, reparei que estava a dar no telejornal uma notícia sobre saúde e falou sobre a importância de fazer exercício físico, e aí percebi porque é que os carros não estavam a circular nas estradas.
           No dia seguinte, quando o meu primo estava doente, falei com ele através da Internet e eu estava a jogar, mas ele estava a irritar-me só de dizer vezes e vezes sem conta "fala, fala comigo".
           No final da semana eu pensei "a visita foi ótima, foi a melhor".



Figuras de Estilo:
Repetição - "fala, fala comigo" (linha 9)
Enumeração - "barcos nem carros"..."bicicletas, barcos a remos e pessoas a andarem a pé" (linha 1 à 2)
Metáfora - "são "uma única cidade"" (linha 4 à 5)
Comparação -" a ponte da Arrábida parecia um formigueiro com trânsito lento, agora parece um deserto" (linha 2 à 3)
Gradação - "a visita foi ótima, foi a melhor" (linha 10)